FLAVIA VITÓRIA

FLAVIA VITÓRIA

18 de abr. de 2011

Educando nossos filhos

Aquele que experimenta a ventura da maternidade ou da paternidade, que tem a alegria incontida de um filho, seja vindo pelos caminhos biológicos ou pelos caminhos do coração, nunca mais será o mesmo...
Mas não me refiro àqueles que simplesmente oferecem seu material genético ou seu corpo para o desenvolvimento do feto, esses não são os que chamamos de verdadeiros pais.
Falo sim daqueles que se envolvem de corpo e alma, em nome da vida daquele a quem têm a responsabilidade de criar. E que não é uma tarefa muito fácil.
São tantas as preocupações iniciais, o leite materno, a alimentação balanceada, as vacinas, as noites mal dormidas preocupados com a saúde, o corpinho ainda frágil se desenvolvendo e começando sua jornada.
Logo são os primeiros tombos, as mordidas e brigas na escola, as aulas, tarefas... Rapidamente vão crescendo e junto surgem outras novas necessidades e preocupações.
Depressa chega a adolescência com seus desafios, as dores das primeiras desilusões sentimentais, a decisão do futuro profissional, a inserção no mercado de trabalho, a independência financeira, enfim, tantas preocupações...
Porém, no meio de tantos desafios, há que se perguntar: 
O que é mais importante para educar um filho?
Alguns talvez respondam que o mais importante é oferecer a ele uma excelente instrução, os melhores colégios, permitir-lhe bons desafios intelectuais.
Outros possivelmente digam ser importante mostrar-lhe as coisas da vida. Dar-lhe noção do mundo, suas armadilhas, a vida de relação, as responsabilidades.

Talvez ainda haja os que digam ser o mais importante a religiosidade, fazê-lo entender Deus, não importando como esse Deus se denomine, mas infundir-lhe o entendimento do Pai, da nossa relação com Ele e com nosso próximo.
É verdade que nada disso está errado. Todas essas ferramentas estão corretas, e devemos dedicar esforços para oferecê-las aos nossos filhos.
Porém, ao educá-los, haverá uma ferramenta muito mais importante e que devem acompanhar todas as outras: O AMOR
Educar um filho é tarefa que, para ser bem sucedida, não dispensa a companhia do amor.
Não desse amor que se fala, mas do amor que age. Do amor paciência, do amor companheirismo, amor Ágape, amor amizade... Indispensável.
Educar um filho somente oferecendo o que o mundo tem de melhor é instruí-lo, é dar-lhe a formação de cidadão, porém, se desejarmos educar nosso filho formando-lhe o caráter, alimentando-lhe a alma que está escondida além da forma física, é indispensável e insubstituível o amor.
Mas para isso devemos cada dia demonstrar o quanto a amamos, assim ele será alimentado, não só pela excelente formação intelectual que lhe oferecermos, mas, muito melhor que isso, terá alimentado o coração, tornando-se forte para enfrentar a existência e seus desafios.
Todo aquele que se sente amado em profundidade, supera os dramas, erros e tropeços com os quais, porventura, venha a se envolver nos caminhos da vida, buscando com mais facilidade o caminho do bem e da felicidade.
Nunca é cedo demais para ensinar os valores de uma boa educação, basta se comprometer verdadeiramente...


Enviado por: Titia Deia

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